Quando você chega ao Rio vem logo músicas como “Samba do avião”, “Cidade Maravilhosa”... Sempre ressaltando as belezas da cidade. Também, pudera, né? Não vou ficar puxando sardinha pro meu lado, é que a sensação que quando cheguei em Sampa é de que estou em um pólo industrial e então porquê não fazer uma música para isto? Que tal “Samba do metrô”? A primeira vista que tive da cidade foi um imenso corredor polonês de empresas, mega empresas. Quando o ônibus chega no Terminal Tietê, pegamos o metrô (uma das maravilhas da cidade) e... FUDEU!! Estamos acostumados a linha 1, linha 2, certo? ERRADO! Paulista tem uma aranha e não duas simplórias linhas. Após vários minutos de consulta, aparece um guarda para nos ajudar e fala como se fosse a coisa mais banal da face da terra. Meu Deus, como é bom ser nativo!
A moça do hotel disse que ele ficava a 500m da estação, será que esse M é de metros ou de mil? Pois ao confiarmos na informação, dispensamos o táxi e ouvi as seguintes pérolas:
Ana Paula saindo da Estação República: “Até que enfim São Paulo” após mais de meia hora perdidas dentro do metrô
Juliana após deixar a mala cair numa rua um tanto barra pesada levanta e, elegantemente, solta o nosso novo bordão “Tudo pela Disney”.
Andamos umas 25482656 mil quadras perguntamos para várias pessoas e a sensação que eu tinha era que cada uma delas nos mandava para uma direção nova. O estranho é que eles falam de rua como se a gente conhecesse, oras, se estou perguntando é porque não conheço ou não percebes o lindo carioquês? Passamos por alguns lugares estranhos e eu e Paulinha gritando para Ju BP o tempo todo BP (o bicho tá pegando), convenhamos que o bicho pegava muito por ali... Passamos pela Rua Ipiranga (ou seria São João) queria passar pelo cruzamento que Caetano diz para saber se alguma coisa acontece no meu coração também ou apenas o medo que eu tava sentindo de estar ali vendo aquela “rapeizi”.No dia seguinte descobrimos com um taxista que o nosso trajeto é cenário de muitas bocas. Maravilha, turismo marginal, nada mais antropológico, não?
Entre mortos, feridos, suados e esbaforidos chegamos ao hotel e... Cadê minha reserva? Eles não fizeram. Simplesmente ignoraram a reserva que fiz on line quase 5 dias antes. A sorte que o hotel que não era grande coisas estava vazio. Entramos e começamos a desempacotar nossas fantasias de gente séria para o dia seguinte. A fome negra estava acabando conosco e, que tal um Burger King? Maravilha, estou na seca desde Buenos! A moça do telemarketing dia que eles não fazem entrega. Onde já se viu uma rede de fast food não fazer entrega? Resta o que mesmo? Alguém lembra daquele lugar amarelo e vermelho? “O pedido demora 45’, senhora” e Paulinha tem a “brilhante” idéia de usar o fogareiro para manter os lanches quentes enquanto ela toma seu banho. Eu e Ju vendo tv e pra que vigiar o fogão, né? O cheiro de queimado se espalha... Quase perdemos todo nosso lanchinho! Quase incendiamos nossos saquinhos do McDonald’s.
Estômago cheio, banho tomado é hora de dormir. Dormir, sério? Santa ingenuidade! Já viu quando um bando de comadres se junta num quarto antes de dormir? Fofoca é coisa pouca. Tenho pena de quem estava no quarto ao lado, acho que discutimos até a cotação do dólar!
Éééé, a noite foi curta!
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Um comentário:
Caraca!!! vendo assim escrito por vc ficou ainda mais engraçadooooo!!!rsrsrsrs parecíamos super amigas!!! que bom que deu certo né? beijos Miba!!!
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