sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

VIREI GENTE PRA DISNEY!!!!

Apenas para tirar onda.....
uma imagem vale mais do que as minhas zilhões de palavras.....

uhuuuulllllllllllllll, tô me achando!
trecho do email que eu recebi hoje pela manhã

DA DISNEY!!!!

lero, lero....

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O decreto

Nasceu, é menina!!!!!

Seu nome? Meio complicado, igualzinho ao da mãe: Full Service. Em outras (mais vulgarizadas) palavras, serei a hostess dos restaurantes, bares ou, quem sabe (delirando bastante) casas de show. Sei lá, me disseram isso! A minha intenção era ficar em restaurante e ponto final, nem sabia desse resto todo, mas... Se tiver, BELEZA!


A mãezona orgulhosa sai contando pra geral! Afinal, nem sabia se ia passar na entrevista. Porém, algo me dizia que se eu passasse naquela porcaria, o universo conspirava pra esse role. Minha personalidade e meu jeito de tratar (se não, paparicar) é típico desse cargo tão peculiar. Sombra e ar condicionado aí vou eu! Hehehehehe


Ou vocês estavam pensando que eu estava ultra tranqüila em enfrentar o verão da Flórida? Nãããããão! Sou um urso polar, um ser dos Alpes Fluminenses! Não consigo lidar bem com o calor, mas ABAFA isso, hein? Rs


Muitos, como eu, adoraram seus cargos, outros nem tanto, mas ficaram felizes do mesmo jeito, afinal, TUDO PELA DISNEY! A diversão vai comer solta de uma forma ou de outra. A gente vai ralar, vai trabalhar até botar a língua pra fora e, mesmo assim, quando o programa terminar, a gente vai querer voltar pra botar a língua pra fora novamente! Rs


Alguns vão se unir cada vez mais, outros vão se afastar, outros vão se ver somente nas festinhas... Não sabemos o que nos reserva, não sabemos das amizades internacionais que podem surgir. Os bordões já estão sendo criados, a primeira festa já está sendo pré-organizada tadinho do Mickey...


Não importa se estaremos divididos em quick service, full service, custodial, life guard, operations, merchandise, vacation planner, hospitality, resort hopper ou está esperando o processo de julho para ser nosso calouro, o que imporá é que seremos um único grupo. O que VAI BOTAR NA CONTA DO MICKEY! rs



Mamãe tá feliz com seu baby...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

SIIIIIIIIIM, MILAGRES ACONTECEM!!!

Após dias de angústia e de ter optado pela clausura o terror acaba com um milagre. Do nada, duas de nossas combatentes vêm me dar a notícia: SAIU! Mas isso já tava tão batido que pensei que fosse brincadeira e, logo depois uma delas me diz "não, é sério, eu passei!".

Fiquei ultra feliz pela Bruna e pela Carol, como se fosse comigo mesma, e como se aquela sensação estivesse a quilôôômetros de distância de mim. Mas elas foram autruístas e insistiram para que eu não desistisse de atualizar minha caixa de emails. E não que elas estavam certas?
Na segunda tentativa... BANG! (tava com saudade dessa onomatopéia!) lá estava ele, lindo, quase tão esperado como um bebê!

Depois disso foi um festival de "passou?" "passei!". Alguns de nossos soldados não passaram e a nossa esperança é que eles possam ir em julho para ser nossos calouros para serem zuados, trotados (levememte, claro... a Disney não permite) e se divertir conosco, como estaremos fazendo desde abril. Muita ralação, muito estudo, muito tudo!!! Uma vida nova acaba de mostrar o trailler pra mim.



Depois de muitos nãos, finalmente a vida me diz um doce, escandaloso e alegre YES!





Eis a prova do crime pra não acharem que eu e stou delirando! hehehehehe






Já recebi emails com declarações de amor, rompimentos de namoro, com as mensagens de apoio mais lindas, os depoimentos de amigos mais tocantes que se possa imaginar. Mas nada, nada foi tão esperado ou me emocionou tanto quanto esse simples email aí. Hoje meu coração volta a bater normalmente, hoje eu estou livre para falar sobre meus planos, hoje eu posso voltar ao convívio das minhas pessoas queridas (que não faziam idéia do porquê eu andava tâo apreensiva). Sim, esse email significa a realização de um sonho e também a minha LIBERDADE!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

sitting waiting wishing...

HELLO, ROOOOOOOOOOOOOOMMIES!
a lenga-lenga da vez está no outro pois correspode às duas vidas
parece novela das oito, não? rs
aaaaahhhh, outra coisa
aviso aos navegantes!
vamu parar com a palhaçada de ler, vir falar comigo enão comentar, hein? tô monitorando as visualizações. não se reprima, não se reprima, não se reprima... menudos fever! hehehe
passem lá em "casa"
http://naosouneurotica.blogspot.com/
bju!!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O DIA D - de fazer a entrevista!!!!

NERVOSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!
Essa deve ter sido a palavra que falei durante dias a fio toda vez que lembrava da bendita entrevista. Realmente, era impossível conter os nervos. A não ser uma pessoa que não queira tanto, que queira algo mais ou menos... Mas eu quero muito, muito mesmo! Por isso ficava tão alterada.

Após uma noite praticamente não dormida a mulherada acorda quase instantaneamente para se arrumar (os perrengues serão listados no final do texto). Bate aquela insegurança sobre o tal Disney look “ai, será que eu tô muito pronta?”, a minha resposta estava na ponta da língua: eu estava pronta para pegar o próximo vôo, pois aquilo que eu trajava era o Varig look dos anos 80! Cabelo, maquiagem prontas, é hora de embolar tudo na mala e fazer o check out, não sabíamos que teríamos que sair naquele mesmo dia, portanto o melhor foi garantir a saída e deixar as malas no hotel. Fizemos um pequeno ensaio fotográfico no lobby do hotel e fomos para o teatro onde seria realizada a entrevista junto com a palestra.

O bom de você chegar acompanhada em algum lugar é que te dá uma puta segurança quando você encara um outro grupo. Se eu estivesse sozinha, morreria de vergonha e, logo procuraria algum conhecido. Mas não, estávamos juntas, fortes e saímos do táxi gargalhando, chamando atenção ou, como os paulistanos dizem, causando. A primeira palavra que gritamos quando vimos aquele grupo enorme ainda na calçada da escola foi “FUDEU”. Estranhamente logo depois disso, todos entraram. Até hoje não entendi essa entrada em massa, mas, enfim, esadof!

Chegando lá foi um tal de oi pra lá, quem é da comunidade pra cá, cumprimentar que eu não sabia e fingir que sabia... Foi uma zona! Aos poucos a coisa foi se normalizando e os amigos virtuais foram virando amigos reais. Exceto algumas pessoas estranhas... Que, aliás, hoje, dia 13 (já 14, pois passa da meia noite) depois de muitas conversas com os novos amigos gerou muito bafafá. O que os minhocas da terra (lê-se paulistanos nesse caso) tiveram contra nós? Tentamos tirar foto com o grupo reunido e eles simplesmente nos ignoraram. Já temos inclusive um Judas para sacanear tamanha a antipatia dele conosco. Mas ele não foi o único, tenho provas fotográficas de mais duas meninas que não quiseram participar. E acabei de perceber que sim, nem todos os paulistanos são antipáticos, vi pela foto que um representante da terra da garoa estava entre nós. Então, alô moicano da camisa azul que tava na foto: valeu pela participação e por não ter preconceito com gente simpática. Você já ganhou pontos na diretoria! Se eu esqueci mais alguém, desculpe, pode me esculachar. Mas realmente foi revoltante! Estamos fazendo de um tudo para enturmar o povo todo e esse distinto grupo comete esse disparate, ora, convenhamos, Disney is all about friendship!

Após os rituais de iniciação dos “oi, tudo bem, eu sou a Fulana”, fomos para a palestra. Chegando lá, a longa espera pela doce Sue que se encarregou pelo falatório todinho. Assistimos a um vídeo basiquinho e, sinceramente, achei que a palestra fosse bem mais esclarecedora. Acredito que todos nós devemos saber bem mais do que o que fora exposto naqueles slides. Somente algumas (eu disse algumas) observações dela que foram esclarecedoras, de resto, nenhuma novidade. Agora chega a hora do pessoal “amistoso” ficar puto e, sinceramente, com razão: as meninas da STB informam que como havia muita gente de fora do estado e da cidade eles teriam que fazer a entrevista no dia seguinte. Agora sim, TODOS os nossos nomes estariam na macumba naquele dia! Hahahahaha poxa, mas foi vacilo mesmo, a agência deveria ter avisado pra eles antes, já que todo mundo ali confirmou pelo menos com dois dias de antecedência. Dessa vez, (somente) eles tiveram razão. Não quero criar inimizade com ninguém e muito menos forçar, quem me conhece sabe que eu sou espontânea ao extremo, falo o que tiver que falar na face. E o comportamento no saguão do teatro não me desceu e ponto final. Se algum dia eu vir a ser amiga deles, vou jogar isso na cara dos malandros até o fim! Hehehehe

Chegou a hora dos forasteiros serem divididos em duplas. Sim, a entrevista foi em duplaaaaaaa! Tá pensando que é bolinho? A senha foi o horário. Minha dupla foi Luci, thank God! Não queria cair com nenhum desconhecido. O legal é que enervamos juntas nesse período juntas, cheguei a pensar que eu a fiz ter pesadelos, conversamos muito nesse tempo pré-entrevista. Fiquei muito feliz com minha partner de matadouro.

As pessoas iam saindo e nós, logo na saída da sala esperando por elas para saber como foi. Mas as recrutadoras não nos deixavam conversar com ninguém. O que é isso? Ex bbb? Não pode falar com a imprensa? Eu posso ser da Globo um dia, viu? Chegou a nossa vez... NERVOSSSSSSS!!! Comecei a cantar a marchinha fúnebre só pra descontrair, mas pelo que vi não fui bem-vinda. A Sue (entrevistadora-mor) nos chamou e a zuação começa. A pobrezinha não falava meu nome nem por reza forte. Saía tudo, menos Mahyba. Expliquei que era indígena, talvez a dificuldade dela tenha sido daí e depois da entrevista e inúmeras tentativas de lembrar e falar meu nome (percebi ate um certo constrangimento perante a dificuldade) ela me perguntou (quase sugerindo uma mudança) se eu fazia questão que meu nome ficasse no meu tag é lóóóóóóógico que não, já tava preparada pra isso, então, a Mahyba cede lugar à Miba, que ela leu perfeitamente e achou so cute! Faaaalsa... rs

Well, vamos à entrevista. Não vou lembrar exatamente os detalhes de como ela começou tudo, mas creio que a primeira pergunta foi como eu fiquei sabendo do hospitality program. Eu respondi que já queria fazer intercâmbio, mas considerava a Disney um sonho impossível já que sou jornalista e não sabia que comunicadores eram aproveitados até ver no site da stb. Depois ela quis saber por que eu quero ir pra lá e eu falei sobre o livro sobre viagens que quero escrever daqui uns 5 anos e da “profecia” que minha profa de teatro fez quando eu tinha 13 anos dizendo que eu seria uma escritora, e que essa vontade surgiu exatamente na minha viagem pra Califórnia, na Disneyland (ela deve ter gostado). Uma coisa que eu estranhei foi o fato dela ter me perguntado se eu conhecia alguém que já tinha ido pra lá. Fui muito sincera, não sei se fiz bem, mas respondi que sou como uma corrente, sempre sou a primeira e puxo o bonde.

A partir daí ela caiu matando nas minhas escolhas pra role. Acho que ela não entendeu o que uma jornalista quer tanto ficar na parte hoteleira e gastronômica. Mas as minhas respostas bem humoradas deram o seu recado. Aliás, qual resposta não foi humorada? Tô com medo dela me achar uma piadista... E deve ter me achado com cara de dondoca, pois, implicitamente, eu senti que ela me perguntou se eu queria mesmo optar (3ª opção) por resort hoper, pois nela eu posso ficar com housekeeper e o serviço pode ser pesado. Eu precisei falar que morava sozinha, que faço tudo na casa dos meus pais, que sou uma desperate housewife pra ela entender que o sistema aqui é realmente bruto. Nas outras roles ela só ria, pois os meus argumentos eram os mais imbecis. “Miba, por que você quer Full service?” porque eu adoro restaurante, tenho memória fotográfica, sei lidar com todo tipo de gente, blábláblá...”, “tem experiência em restaurante? Em casa!!!”, “porque você optou por quick service? Porque eu amo comida, oras!” eram as respostas mais absurdas do mundo! Se ela me aprovar, é porque precisa de um dublê do pateta.

Ela me colocou em uma situação de full service (minha 1ª opção) na qual o restaurante está lotado e chega um grupo que queria uma mesa, pois aquela noite seria a sua última e me pergunta o que eu faria. Minha resposta? Disse: enlouqueceria, claro! A coroa arregalou um olhão... Depois caí na gargalhada e falei que estava brincando. Acho que eu disse o que todo mundo faria. Eu já passei por essa situação, enquanto guest e sei o quanto é importante ser bem atendido. Disse a ela que monitoraria as mesas que estivessem comendo sobremesas e, enquanto isso, ficaria entretendo os da espera e pediria aos garçons para servirem umas bebidas a eles ou alguns petiscos. Tudo para que a espera não fosse um tormento. Acredito que ela tenha gostado disso. Gostou mais ainda quando disse que tenho memória fotográfica! Meu Deus, pra ela eu sou um simples cérebro capaz de armazenar dados e criar piadinhas...

O ato final foi mais emocional. Ela me perguntou o que eu acho da vida (acho que foi algo nesse tipo) tentei falar de Deus (pra mostrar que não sou tããããão perdida assim). Disse que o chefão jogou a gente aqui pra aprender, todos os dias aprendemos coisas, sejam elas divertidas ou não e que eu tenho a tendência a ver as coisas pelo lado positivo, o negativo eu tomo como lição, não como castigo. Lóóóóóóógico que puxei o saco da Disney dizendo que era por isso que eu tava ali, pra aprender, em todos os aspectos, trabalhando, estudando e com as pessoas. Depois ela me perguntou pelos meus pais, o que eles achavam disso tudo que estava acontecendo. Juro por Deus, não sei o que acontece! Eu devo ter muita cara de filhinha do papai! Deve ser a zilhonésima entrevista que eu faço e me perguntam isso! Todo processo seletivo onde eu tenho que ficar longe da família é a mesma lenga-lenga. Logo eu? Independent woman? A desgarrada da casa, ovelha negra? Tadinha de mim! Eu contei pra ela que eles ainda estão viajando um pouco, estão meio sem acreditar, mas me apóiam em tudo que eu faço. Acham que eu sou meio doida, mas sabem que tudo que eu faço é sempre por um propósito maior que eu. Tô tentando falar aqui de uma forma bonita, mas Luci estava presente sabe que o deboche comeu solto!

Meu inglês esteve péssimo, minha audição esteve brilhante. Engasguei até mesmo para soletrar. Valeu, Luci!!! Espero que a Sue não leve em conta todos os meus solavancos e queira levar a Madame Deboche para Orlando. Quero muito, muito, ir.
Se existe uma palavras para definir o que foi essa entrevista eu pediria duas:
RISOS E ALÍVIO!

A chegada em Sampa

Quando você chega ao Rio vem logo músicas como “Samba do avião”, “Cidade Maravilhosa”... Sempre ressaltando as belezas da cidade. Também, pudera, né? Não vou ficar puxando sardinha pro meu lado, é que a sensação que quando cheguei em Sampa é de que estou em um pólo industrial e então porquê não fazer uma música para isto? Que tal “Samba do metrô”? A primeira vista que tive da cidade foi um imenso corredor polonês de empresas, mega empresas. Quando o ônibus chega no Terminal Tietê, pegamos o metrô (uma das maravilhas da cidade) e... FUDEU!! Estamos acostumados a linha 1, linha 2, certo? ERRADO! Paulista tem uma aranha e não duas simplórias linhas. Após vários minutos de consulta, aparece um guarda para nos ajudar e fala como se fosse a coisa mais banal da face da terra. Meu Deus, como é bom ser nativo!

A moça do hotel disse que ele ficava a 500m da estação, será que esse M é de metros ou de mil? Pois ao confiarmos na informação, dispensamos o táxi e ouvi as seguintes pérolas:
Ana Paula saindo da Estação República: “Até que enfim São Paulo” após mais de meia hora perdidas dentro do metrô
Juliana após deixar a mala cair numa rua um tanto barra pesada levanta e, elegantemente, solta o nosso novo bordão “Tudo pela Disney”.
Andamos umas 25482656 mil quadras perguntamos para várias pessoas e a sensação que eu tinha era que cada uma delas nos mandava para uma direção nova. O estranho é que eles falam de rua como se a gente conhecesse, oras, se estou perguntando é porque não conheço ou não percebes o lindo carioquês? Passamos por alguns lugares estranhos e eu e Paulinha gritando para Ju BP o tempo todo BP (o bicho tá pegando), convenhamos que o bicho pegava muito por ali... Passamos pela Rua Ipiranga (ou seria São João) queria passar pelo cruzamento que Caetano diz para saber se alguma coisa acontece no meu coração também ou apenas o medo que eu tava sentindo de estar ali vendo aquela “rapeizi”.No dia seguinte descobrimos com um taxista que o nosso trajeto é cenário de muitas bocas. Maravilha, turismo marginal, nada mais antropológico, não?

Entre mortos, feridos, suados e esbaforidos chegamos ao hotel e... Cadê minha reserva? Eles não fizeram. Simplesmente ignoraram a reserva que fiz on line quase 5 dias antes. A sorte que o hotel que não era grande coisas estava vazio. Entramos e começamos a desempacotar nossas fantasias de gente séria para o dia seguinte. A fome negra estava acabando conosco e, que tal um Burger King? Maravilha, estou na seca desde Buenos! A moça do telemarketing dia que eles não fazem entrega. Onde já se viu uma rede de fast food não fazer entrega? Resta o que mesmo? Alguém lembra daquele lugar amarelo e vermelho? “O pedido demora 45’, senhora” e Paulinha tem a “brilhante” idéia de usar o fogareiro para manter os lanches quentes enquanto ela toma seu banho. Eu e Ju vendo tv e pra que vigiar o fogão, né? O cheiro de queimado se espalha... Quase perdemos todo nosso lanchinho! Quase incendiamos nossos saquinhos do McDonald’s.

Estômago cheio, banho tomado é hora de dormir. Dormir, sério? Santa ingenuidade! Já viu quando um bando de comadres se junta num quarto antes de dormir? Fofoca é coisa pouca. Tenho pena de quem estava no quarto ao lado, acho que discutimos até a cotação do dólar!
Éééé, a noite foi curta!

A véspera



“Bem amigos da Rede Globo, a galegona resolveu surtar, está fazendo caras e bocas sozinha, chora tem conversas imaginárias e sai dando patada em todos à sua volta. O melhor que a comunidade pode fazer é afastar-se dessa disneyzilla!”

Se Fernando Vanucci na Rede Globo ainda estivesse, e se eu fosse uma celebridade, talvez esse seria um bom texto para o Plantão da Globo. Preferi não escrever nada sobre a minha tensão pré-entrevista. A negatividade andava tão alta que meus peixes se escondiam de mim no aquário. Realmente, virei uma monstra!

Enfim, dia 11 (a véspera) chegou após várias conversas de MSN e Orkut sobre quem vai pra São Paulo, quem ficará na cidade e quem vai fazer a entrevista por telefone. Muito se falou, se especulou, mas sim, chegamos! É estranho você marcar uma viagem com pessoas que só conhece virtualmente... Apertei o foda-se e vamu que vamu! Chegando na rodoviária, a maior tranqüilidade, as comadres já na maior descontração então aquela história de ser estranho isso ou aquilo cai por terra. Afinal, estamos nos preparando para dividir seis meses de vida com alguém que possivelmente nunca vimos na vida e uma simples viagem não é o fim do mundo, né?

Acredito que o pessoal do ônibus deve ter pensado que éramos amigas de longa data, pois o falatório era sem fim. Logicamente imaginei que alguns queriam nos expulsar. Sabe o que eu penso disso, não é? Aquela palavrinha que começa com F...

Enfim, viagem mais tranqüila que essa, impossível! Nunca viagem de ônius tão confortavelmente. O que foi aquele lanchinho? Atenção Gol Linhas Aéreas, te cuida, eles servem goiabinha também, dois (eu disse DOIS) biscoitinhos, suco e dão jornal. Um luxo! O travesseiro melhor do que aquele pano dobrado que os aviões insistem em chamar de travesseiro. Com direito a filme, tava me sentindo em vôo internacional! Hahahahaha
Gostei e faria novamente!

E olha só o que encontramos no caminhoooooooooo!!!!
Como diz meu cunhado: É muita sOOOORRRRRRRRRte!!! rs

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A confirmação da entrevista final

A história do “BANG!” se repete. No dia da “Revolta Virtual” onde eu acordei com o decreto de que não iria acessar a Internet por pelo menos 24h, a necessidade me chama para o vício. Ainda bem! E começa a enxurrada de MSN com assuntos do intercâmbio, aniversário, bobagens e eu não conseguia resolver o que de fato estava ali para fazer.

Estava tentando gerenciar todas as telas ao mesmo tempo (coisa muito difícil para uma pessoa que acabara de acordar) até que... BANG! o assunto “entrevista confirmada” surge em uma das telas. Não sei quantos pqp eu soltei, tremia feito vara verde e não conseguia entender direito o que de fato estava acontecendo. Sabe quando você pensa que tudo é uma pegadinha?

E, de repente... BANG! o email da confirmação é lido. Detalhe, email foi recebido no dia 31/01 convocando para entrevista presencial (12/02) ou via telefone. Mais em cima do que isso, impossível! Enfim, quando a gente quer muito uma coisa, sempre damos um jeito. Sim, vou para São Paulo linda e formosa fazer a entrevista com o pessoal da Disney. Fácil, não? NÃÃÃÃÃÃOOOO!!! Sair da minha casinha para aquela selva de concreto não vai ser bolinho!

Vou ter que me virar para conseguir acomodação, transporte e administrar o tempo para que tudo dê certo e eu não chegue atrasada bem na hora. Muita coisa para pensar? Ainda não! Falta ainda ver as pessoas que irão comigo, se é que vão. Meu Deus, tô me sentindo aquelas chatas organizadoras de excursão que ficam o tempo inteiro procurando as pessoas falando sempre as mesmas coisas. Fazer o quê? Enquanto essa situação não acabar, eu não vou sossegar.

Falando em sossego, onde é que ele está? Justo na semana do meu aniversário, ele sumiu... Agora é só pensar nessa bendita entrevista! Já adiei a comemoração na esperança de que eu faça uma comemoração de despedida (tomara!).

Os últimos documentos já foram preenchidos hoje. Ei, peraí, eu já não falei sobre isso no post anterior? Não! Mudança de planos, mais formulários e eu fomos salva pelo gongo! Nem em prova de concurso eu vi isso, não podia rasurar uma coisinha sequer, nem a minha professora mal comida de matemática da sétima série era tão severa quanto eles. E sabe o que aconteceu? Eu rasurei o formulário! Lógico, fazer merda é comigo mesmo! O que dificulta a coisa é que, reza a lenda, só há um formulário para cada inscrito. Isso leva a crer que.. BANG! Eu tô fora... Mas não. Acho que o Chefão lá em cima deve estar me empurrando de qualquer maneira pra ter essa experiência. Parece que uma menina tinha acabado de desistir do processo e um formulário ficou sobrando. Sobrou pra mim. Se essa história é verdade ou não, isso eu não sei, mas gostei da forma como foi contada para mim, e me fez valorizar ainda mais cada passo que dou, me faz ter mais garra para ir à luta e ganhar essa vaga.

Com perrengue ou não, São Paulo aí vou eu!!!