quinta-feira, 29 de maio de 2008

Näo sei se caso, viajo ou compro uma bicicleta

Ou se chuto o balde! rs

Fiquei dias à fio num dilema relacionado às compras. Ohhhhhhhhhhhhhhh, por que será, hein? Hein? Hein? Se eu pudesse, minha vida giraria em torno de homem e compras. Como eu disse "se eu pudesse...". O fato é que gastei neurônio demais pensando se compraria com carro ou um computador, pensava nos prós e contras de cada um deles e... peraí, eu tô decidindo entre comprar um apartamento em Paris e aplicar milhão na bolsa ou qual é a melhor maneira de gastar 700 paus? Realmente, eu sou tosca! Fiz um carnaval em torno de um troco, um troco para os frequentadores da Ilha de caras. Pra mim é grande coisa sim, mas não precisava fazer tanto estardalhaço. O assunto "não sei se compro uma bicicleta" foi encerrado da seguinte maneira:
Como diria Rita Lee, um belo dia resolvi mudar....
e liguei pra central e mandei um call in!
pra aproveitar as promoções do memorial day
e finalmente, meu laptop, eu comprei!

Os últimos dias foram meio tensos por aqui, esse apê parece que é uma bomba silenciosa, as pessoas mal se falam, e a sensação que eu tenho é que a qualquer momento alguém vai explodir. E eu sei muitíssimo bem quem fará isso! Hehehehehehehe
Desculpe, mas nas veias da mamãe aqui corre sangue quente e não água, e certas coisas eu simplesmente não aguento. Sim, virei uma bomba relógio apenas esperando o momento e a direção da explosão. É divertido isso. Como aquele personagem bichoooooooooooooona do Zorra total sempre diz, meeeeexe com quem tá quieto! Mexeu, fudeu! Por conta dessas coisas, a minha viagem mais viável foi do prédio 38 pra qualquer outro prédio. Mas aí, pensei, pensei.... eita coisa chata esse negócio de pensar! Trocar uma bosta pra ficar numa merda? Não seria trocar o seis pelo meia dúzia? Às vezes eu até sairia perdendo, então continuo por aqui, nessa Guerra Fria, porque, na verdade, até que reclamar de vez em quando é divertido. Quando se tira coisas engraçadas disso, e não como certas habitantes desse apartamento que fazem de sua vida uma reclamação. Ah, só pra constar, o problema mudou de nacionalidade, mas prefiro não comentar! heheheheheh Ih, xá pra lá!
Quem sabe a próxima viagem será Paterson Court? Pagar um pouco a mais, e quem sabe poder mudar de habitantes nos apês seria ótimo!

Agora vem a piada do ano: Não sei se caso.... Com quem, cara pálida? Quando a gente se inscreveu pra esse programa esqueceram de nos avisar do problema master: não tem homem por aqui! Quer dizer, até deve ter um perdido aqui, outro ali... rela a lenda que dia desses um exemplar foi visto andando um com uma mula sem cabeça, mas vai acreditar nessas lendas de Orlando? Eu já não acredito mais! Eu sou da linha "em fim de festa, guardanapo vira bolo" e "a necessidade faz o sapo pular". No meu caso, o guardanapo, que semanas atrás era carinhosamente chamado de papel higiênico, dado o nível que eu o rebaixava, hoje virou bolo decorado com direito a bonequinhos em cima! E disputa!!! Mas esses assunto prefiro deixar pra lá, seria muita exposição, quem sabe, sabe e quem não sabe, melhor deixar que as mentes fluam....
Já ouvi muitas coisas por aí, hoje uma amiga me disse que pega tudo menos cast member, no maior estilo "onde de ganha o pão, não se come a carne". Será? Oooooopz, melhor não comentar novamente! hahahahhahahahahah
Só digo o seguinte, vivemos numa bolha, quem não é guest, provavelmente será cast member. Porque fechar um círculo que já é tããão fechado? O jeito aqui é ou entregar-se ao ceibabto total nesses seis meses ou cair matando e tentar pegar papel amassado na ventania. Fazer o que? A maldição de outra amiga deu certo, 0% homem....
E dá-lhe guardanapos virando cada vez mais bolos!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Todo trabalho é bom, o ruim é ter que trabalhar!

Todos os dias quando eu visto minha rosada costume e o belíssimo avental para ir para o tronco eu me lembro do saudoso Seu Madruga com essa frase. E não é que ele tem razão? Como eu tava desesperada, triste e agressiva quando estava desempregada e agora veja só eu aqui reclamando de ter que ir trabalhar. O substantivo TRA-BA-LHO é lindo, o foda é quando ele vira um verbo...

Tenho certeza de que já recebeu o clássico email da segunda e da sexta feira onde na segunda-feira o urso polar sai se arrastando pela neve, urrando ou sei lá qual o som que ele faz, mas o conceito de obrigação cai muito bem com a nossa segunda-feira brasileira. Já na sexta é o vídeo de um pinguim correndo saltitante, todo feliz. Por que será? Hein? Hein? Hein? Enfim, como não temos sextas e segundas, o que dizemos aqui são os off`s, que podem muito bem cair numa segunda, why not? Pra minha sorte, o meu caiu na sexta, êêêê, eu sou um pinguim!!! E a maré mansa se extende té sábado porque eu tenho aulas e ainda nem me cocei pra pegar hora extra, por enquanto só reclamo que gasto, gasto, gasto....

Ok, eu admito, esse texto será dedicado ao trabalho e à minha alegria pelo fato de eu estar trabalhando mais de oito horas por dia. êêêê, a pimentinha da minha manager finalmente ouviu meus pedidos, acho mesmo que aquela doida vai com a minha cara! Bem.... alguém lá tem que ir, mas isso é oooooutro papo, pra outro post... rs
O fato é que eu passei as últimas semanas quase mordendo o cotovelo de tão desesperada porque estava trabalhando apenas 6h diárias. Dá pra ter uma noção do que é isso? Logo eu, que numa brimcadeirinha no Walmart gasto pelo menos uns 60 paus? Ok, ok, eu sou uma desperate wousewife e não resisto a um supermecado e parecia que a relação compras x paycheck era sempre inversamente proporcional::quanto menor o paycheck, maiores as compras.

Já tô aqui há quase dois meses e ainda não comprei meu computador, ainda não aprendi a fazer arroz com a papa nojenta que eles chamam de rice, não assisti ao wishes.... mas parece que eu tô há meeeeeeeeeeses, quando penso na casa dos meus pais, principalmente no meu quarto, parece algo tão distante, é muito esquisita essa sensação. Meus pais estão sempre presentes na minha rotina, falo com eles diariamente. VALEU, NEXTEL!!! Mas se eu for pensar nas coisas materiais, ficou tudo meio fictício, parece papo de Matrix, como se fosse coisa criada na minha mente. Papo doido, né? Mas é isso mesmo, me habituei muito bem com algumas coisas aqui. EU DISSE ALGUMAS!!!! Posso citar, posso citar, posso citar? Então senta que lá vem história.....

1- povinho BABACA esse americano, hein? Vô te contar, nunca vi gente mais arrogante que eles. Tipo, você (tô dando um exemplo da minha rotina de trabalho) grita o sobrenome Silveira e procura a tal família Silveira, você olha na sua ficha que esse grupo tem 4 adultos, 2 criança e 1 bebê. Na sala tem apenas um grupo com essas características e mesmo depois de você gritar diveeeeeeeeersas vezes, os Silveira fazem cara de altismo pra você até que você toma coragem e pergunta o sobrenome do digníssimo grupo. E.... adivinha qual é.... BINGO! Impaciente (mas sempre sorrindo!) você diz na brincadeira (pois no meu restaurante é possível brincar) que estava berrando por Silveira. E o cara simplesmente vira pra você e diz "Não, você estava falando Siiilveira." E a vontade de mandar no cu fica ondeeeeeeeeeeeeeeeee?

2- dividir banheiro. Nem comento mais de dividir quarto, apartamento.... mas banheiro tá sendo a perda total da dignidade. Divido com Lud, minha roomie, rainha Elizabeh (a inglesa safada) e Baolin (a chinesa que mais parece um marreco quando entra no banheiro) Usar o banheiro mais parece ganhar na Mega Sena, mas isso nem me emputece mais, o que me tira do sério é a porqueira que a comunidade asiátia e européia. É um tal de cabelo no ralo, marrreco que mais parece tomar banho na pia e não debaixo do chuveiro, cabelo espalhado no chão, lixo que ninguém tira... E, pra quem me conhece bem, isso mais parece uma conspiração pra me tirar completamente do sério!

3- carro... o que é isso mesmo? Nunca andei tanto de ônibus na vida! Tava pensando em comprar um carro ao invés de comprar o computador, mas fiquei pensando na quantidade de "amizades" instantâneas que surgiriam a partir daí, doidas por uma carona, e que seriam meus "amigos" pra sempre, mas na hora de pagar a gasolina se fazem de mortos. Pensei muito bem, e comprando o computador, ninguém me encheria o saco. Vou sofrer sem o carro, mas dessa maneira não terei enchessão de saco.


Ando pensando em muitas coisas ultimamente, não sei se caso, viajo ou se compro uma bicicleta...
Isso, deixa essa frase pro próximo post! rs