Muito tempo sem escrever nessa bodega aqui. Às vezes a vontade que dá é de escrever no blog normal, sobre coisas normais.... mas fazer o que, né? Eu estou aqui....
Bem amigos da Rede Globo, a saga continua e as forças estão indo para o ralo. Assim como meu dinheiro! HAHAHA
Ando pensando muito no filme Tropa de Elite e no Capitão Nascimento (uuuuuuiiiiiiiii!!) me mandando pedir pra sair. Também me chamando pra sair COM ele, claro! Rs Porque a crise aqui anda cada vez mais feia. Mas não quero falar disso novamente pois já está ficando prá lá de repetitivo. Voltando ao papo sério, que é bem sério mesmo, penso, pensei e creio que pensarei durante os meus 3 meses restantes no assunto: sair ou não sair antes, eis a questão.
Pelo menos uma vez por semana imagino a minha doce pessoa mandando Professor Xavier, meu manager mais escroto, indo tomar no cu. Não tem uma semana que aquele safado me tira do sério e me faz querer ir chorar no banheiro! Mas por outro lado, tenho outros três managers ultra mega fofos que me fazem sentir um pouco em casa. É a lei da compensação...
Nem sei o que aconteceu nos últimos tempos, desde os último post. Ah, nem deve ter acontecido muita coisa não... certamente fui no shopping umas 12452424574 vezes, devo ter dado alguns call sick e esgotei minha cota, fiquei o mês quase todo no sapatinho porque tinha enfiado o pé na jaca com esse meu novo vício. Maaaaaaaaaaaaaaas, agora tudo será diferente pois o mês virou e estou abrindo julho em grande estilo: dando um call sick! Hehehehehhe por incrível que pareça agora é sério, estou sei lá o que com algum mau olhado, desidratação, tristeza por causa da novidade (próx parágrafo), saudade de casa, falta de macho.. whatever! Aproveitarei meu magical day (estou escrevendo isso na véspera) pra fazer Amelia things como lavar roupa, finalmente desfazer as malas da mudança que não aconteceu....
Siiiiiiiiiim, mudança que não aconteceu! Sabia que algo estava faltando aqui. Quando a gente acha que vai melhorar, a vida te prova que é possível piorar e te mostra que sim, devemos valorizar a merda que temos. Vamos aos fatos: 3804, o apartamento do terror, isso aí já é um fato conhecido de muitos que leem essa palhaçada aqui. Mas me deu um siricotico e queria mudar pra algo melhor onde tivesse mais brasileiras. Claro que não abandonaria minha roommie nunca, portanto precisaríamos de uma apê com brazucas legais e com duas vagas. Missão impossível? Pior que não! Aconteceu no mês passado com duas das nossas amigas mais chegadas, mas ficamos com medo de ir pra lá, e acabamos ficando no terror place. Como somos brasileiras e não desistimos nunca, ficamos sempre na expectativa de alguma coisa melhor aparecer e não é que apareceu? No meio do meu trabalho, uma amiga minha me liga correndo pra avisar que tinha duas vagas no apê dela e que deveríamos ser rápidas. Como duas flexas, fomos ver como teríamos que fazer e tal.... o procedimento de relocação aqui no Vista Way é muito simples, se eles virem que dá pra você realmente se mudar, você paga os cinqüentinha e se muda. E foi o que fizemos, pagamos, empacotamos tuuuuuuuuuuudo e, na hora de levar as coisas uma pedra (ou duas) apareceu no nosso caminho. A nossa amiga disse que tinha duas vagas, mas em quartos diferentes e ela faria tudo para colocá-las em um único quarto, mas isso tudo foi feito depois de nós já termos pago a porra toda! Resumo da ópera as outras meninas não arredaram o pé e cada uma quis ficar no seu respectivo quarto. Tentamos levar nossas coisas mesmo assim, e tentar resolver isso com o passar dos dias, mas fomos “calorosamente” recebidas por uma das meninas com uma das portas trancadas. Será mesmo que preciso dizer qual é o continente de origem da doce criatura? Hehehehehhe só que dessa vez, não é China! Na hora pensei que aquilo iria dar merda e comecei a ficar com dó das meninas (as legais) do meu apê. A mexicana ficou toda mal quando soube que iríamos embora e a china (pseudo-sapata) ficou muito triste meeeeeeeeeeeeeesmo. E pensei: tô trocando uma merda por um monte de bosta ainda mais fedorenta? Pelo menos aqui eu conheço meus problemas, sei quem é do lado negro da força e quem é apenas esquisito. E lá foi o cão arrependido pedir pra desmudar e não perdi tempo, expliquei o porquê da minha desistência. Ah, taiwanesa fidaputa, tu ainda me paga!
O que eu falei mais acima, sobre a vida te mostrar que as coisas podem ficar piores deveria ser pintado no meu quarto pra eu parar de merdinha e querer mudar as coisas afim de melhorá-las pois sempre dá merda, como foi lido no parágrafo acima. Andava meio de saco cheio do meu trabalho no Prime Time, sempre fazendo a mesma coisa, sempre trabalhando muito mais do que aqueles americanos folgados e sempre muito mais cobrada que todos eles. Achava que eu tinha tendências xenofóbicas até chegar aqui nessa terra.... o quêêêê?! Habla siério! Esses americanos não toleram nada que não venha do mesmo país que o deles, e a forma “tolerante” deles dizerem “ai, cruzes” é, “nossa, que exótico!”. Achava que aquilo era um problema do local e não da cultura deles. Acabei culpando muita gente inocente por causa disso, e só fiquei valorizando muitas pessoas queridas na minha última semana, quando todo mundo ficou sabendo que eu estava pra ir pra outro lugar, e muitos vieram falar comigo super tristes. As pessoas falando pra eu apaecer lá na minha folga, pra dar um alô que sentiriam minha falta e todo aquele blablabla.... pode parecer meio piegas, mas não esperava por isso. Aí, lá fui eu pro meu novo job de brazilian super greeter. O estranho é que na véspera do meu primeiro dia comecei a me comportar como se fosse o último dia da minha vida, como se eu não quisesse acordar no dia seguinte. Deveria ser um pressentimento, porque puta merda, que trabalhinho escroto! Brazilian super porra nenhuma, isso sim! Ninguém sabia de nada desse cargo e, como eu fui remanejada pra uma lanchonete, logicamente me colocaram de quick. CARALEO!!! Não recebo e muito menos ganho como quick, “fiquei puta” é apenas um elogio perto d estado que eu fiquei. Puto ficou foi o pessoal de lá que me via fazendo porra nenhuma e não entendia o porquê. Só sei que o House of Blues desse domingo mais parecia um sindicato revoltoso, todo mundo reclamando da mesma coisa e, voilá, hoje pela manhã o manager do cast service trabalhou feito um cachorro pra explicar em todos os locais que raio de trabalho era aquele e que nós não poderíamos fazer nada a não ser dar informações e prestar auxílio aos guests. Agora, imagine pra quem tá lá na cozinha, fritando batata, e vê a mamãe aqui só de rolê dando oizinhos, tchauzinhos e coisas mais amenas? Tem mesmo razão pra ficar puuuuuuuuuuuuuto!!!! Enfim, não estou gostando, passo o dia com gente me olhando de cara virada (vamos combinar, eles têm lá sua razão pra isso), ninguém conhecido, ninguém amigável.... é, essas cinco semanas serão longas! Que saudade do Prime Time! E eu reclamava...
Semana que vem rola o tal quatro de julho, acho bonito quando acontece essas paradas patrióticas. Quisera que tivesse algo assim no Brasil. Vou cancelar minha hora extra (hehehehe) só pra ver qual é a desse dia. Tá aí uma das coisas que eu bato palma pra esses caras, esses são patriotas pra cacete. Vou assistir aos fogos do quatro de julho com meu lindo pin do Brasil, patriota por patriota, sou mais eu!!!!
segunda-feira, 30 de junho de 2008
sábado, 7 de junho de 2008
A cast member e a bolha
Juro, nunca mais minto, nunca mais falo inverdades afim de me dar bem porque no final das contas eu acabo me ferrando. Lembro bem do dia da entrevista da STB onde a mocinha me perguntava diversas vezes se eu me importava de dividir quarto e de morar com pessoas de culturas diferentes. E o que eu disse? Hein? Hein? Claro que não, que achava que aquilo era engrandecedor, que dividi quarto com minha irmã por muitos anos e, apesar de literalmente termos saído do mesmo buraco, posso sim considerá-la uma cultura diferente da minha. Disse até que sentia falta dos tempos em que eu dividia quarto com minha irmã, ou dos (malditos) tempos em que eu morava em república... Tudo isso com o olhar mais saudoso do mundo! Não consigo entender de onde eu tirei tanta ternura ao falar dessas lembranças que, pra mim, são pavorosas!
O fato é que eu menti pra caralho, deveria ter ganhado o Oscar pela minha belíssima atuação de mocinha altruísta que não se importa em dividir objetos & espaços. E o que deu? Sim, amigos da Rede Globo, por pouco não fui enviada pra sede da ONU. O que já parecia ruim demonstra sinais de que a merda apenas começa a feder! Nem preciso fazer a escalação do time do 3804, o apartamento do terror, mas apenas darei algumas novidades que são proporcionais ao meu mau humor.
Não sei se por aí no Brasil a notícia está correndo, mas aqui rolou uma tal de semana gay, mas acho que essa porra vai é durar a vida inteira porque vai ter público gls assim na puta que o pariu! Pra minha sorte, a festa gay do meu parquinho, que by the way, foi o primeiro a fazer, foi realizada no meu day off! Ou seja, nada de me sentir diabética em loja de doces, nada de ficar dizendo "o que, o que, o que!" pras cantadas da mulherada. Nada contra, mas não morreria de orgulho se filho meu fosse. E eis que a marreco da chinesa que mora aqui ficou toda-toda, cheia de perguntinhas e interesses. Aí, depois do dia em que ela descobriu essa festa se liberou mais e, adivinha? Sim, amigos da Rede Globo, de acordo com minhas suspeitas e seguindo ditados infames, quem quiser seguir esse "quem não tem cão, caça com gato", é só procurar a chinesa aqui em casa. Eu, hein? rs Coisa mais bizarra...
A briga por um lugar mais limpo continua. Hoje eu acabei de descobrir que meu banheiro, além de um lugar de se fazer #1, #2, tomar banho... também é uma lanaderia com direito a varal! O lugar fica totalmente emporcalhado! E ao ver aquela zona do que eu lembrei mesmo? Da minha mentira! Pois algumas amigas minhas também passam o mesmo problema com as chinas delas então, porqueira deve ser algo cultural, deveria ser respeitado, neah? rs
Devo admitir, isso aqui já tá perdendo toda a graça que tinha antes. Ok, tô jogando caô de homem quando quer terminar a parada só porque já transou com a menina. Vai ver que é isso mesmo. Já usei e abusei de todos os parques, não aguento mais ver os ônibus alfabéticos, costumes ridículas, sorrir pra guests idiotas, dizer "hiiiiiiiii, princess" pra criança mais horrenda do mundo. Sim, eu precisava de um refúgio, de um lugar onde eu poderia ser eu mesma, onde eu poderia olhar com cara de nojo, pedir licença de qualquer jeito, poder reclamar do mau serviço, enfim, fazer algo que não fosse extremamente positivo, ou o que o chefinho chama de basics...
Eis que meu refúgio essa semana foi um call in pra fugir pra Universal Studios. Definitivamente não é a Disney! O tratamento passa a milhas de distância dos basics, as pessoas não sorriem o tempo imteiro e... guess what, eu perdi a conta de quantos olhares de nojo mandei pro povo, quantas reclamações eu fiz. Aaaaaaaaaaah, que saudade da minha maléfica identidade! De fato, eu estava um pouco adoentadinha, o call sick foi só uma dramatização de uma realidade, mas fui mesmo assim e fiquei maaaaaaal depois, mas me diverti, me senti leve! E sabe do mais? Era disso que eu precisava, sair da bolha da Disney.
Fiquei uns 200 paus mais pobre, mas me diverti pra caralho e com a possibilidade de voltar lá quando eu quiser (passe anuaaaaaaaaal!), agora eu já sei pra onde eu posso correr quando me sentir sem ar. Mas ainda não me sinto saisfeita, quero ter uma vida extra-parque mas isso aí será um novo passo. Quando eu puder juntar dinheiro pra comprar minha câmera nova, pois a minha foi pro saco e juntar pra outros planitos... eu sairei definitivamente da bolha!!!
E haaaaaaaaaaaaaja call sick pra isso, já está virando um vício.
O fato é que eu menti pra caralho, deveria ter ganhado o Oscar pela minha belíssima atuação de mocinha altruísta que não se importa em dividir objetos & espaços. E o que deu? Sim, amigos da Rede Globo, por pouco não fui enviada pra sede da ONU. O que já parecia ruim demonstra sinais de que a merda apenas começa a feder! Nem preciso fazer a escalação do time do 3804, o apartamento do terror, mas apenas darei algumas novidades que são proporcionais ao meu mau humor.
Não sei se por aí no Brasil a notícia está correndo, mas aqui rolou uma tal de semana gay, mas acho que essa porra vai é durar a vida inteira porque vai ter público gls assim na puta que o pariu! Pra minha sorte, a festa gay do meu parquinho, que by the way, foi o primeiro a fazer, foi realizada no meu day off! Ou seja, nada de me sentir diabética em loja de doces, nada de ficar dizendo "o que, o que, o que!" pras cantadas da mulherada. Nada contra, mas não morreria de orgulho se filho meu fosse. E eis que a marreco da chinesa que mora aqui ficou toda-toda, cheia de perguntinhas e interesses. Aí, depois do dia em que ela descobriu essa festa se liberou mais e, adivinha? Sim, amigos da Rede Globo, de acordo com minhas suspeitas e seguindo ditados infames, quem quiser seguir esse "quem não tem cão, caça com gato", é só procurar a chinesa aqui em casa. Eu, hein? rs Coisa mais bizarra...
A briga por um lugar mais limpo continua. Hoje eu acabei de descobrir que meu banheiro, além de um lugar de se fazer #1, #2, tomar banho... também é uma lanaderia com direito a varal! O lugar fica totalmente emporcalhado! E ao ver aquela zona do que eu lembrei mesmo? Da minha mentira! Pois algumas amigas minhas também passam o mesmo problema com as chinas delas então, porqueira deve ser algo cultural, deveria ser respeitado, neah? rs
Devo admitir, isso aqui já tá perdendo toda a graça que tinha antes. Ok, tô jogando caô de homem quando quer terminar a parada só porque já transou com a menina. Vai ver que é isso mesmo. Já usei e abusei de todos os parques, não aguento mais ver os ônibus alfabéticos, costumes ridículas, sorrir pra guests idiotas, dizer "hiiiiiiiii, princess" pra criança mais horrenda do mundo. Sim, eu precisava de um refúgio, de um lugar onde eu poderia ser eu mesma, onde eu poderia olhar com cara de nojo, pedir licença de qualquer jeito, poder reclamar do mau serviço, enfim, fazer algo que não fosse extremamente positivo, ou o que o chefinho chama de basics...
Eis que meu refúgio essa semana foi um call in pra fugir pra Universal Studios. Definitivamente não é a Disney! O tratamento passa a milhas de distância dos basics, as pessoas não sorriem o tempo imteiro e... guess what, eu perdi a conta de quantos olhares de nojo mandei pro povo, quantas reclamações eu fiz. Aaaaaaaaaaah, que saudade da minha maléfica identidade! De fato, eu estava um pouco adoentadinha, o call sick foi só uma dramatização de uma realidade, mas fui mesmo assim e fiquei maaaaaaal depois, mas me diverti, me senti leve! E sabe do mais? Era disso que eu precisava, sair da bolha da Disney.
Fiquei uns 200 paus mais pobre, mas me diverti pra caralho e com a possibilidade de voltar lá quando eu quiser (passe anuaaaaaaaaal!), agora eu já sei pra onde eu posso correr quando me sentir sem ar. Mas ainda não me sinto saisfeita, quero ter uma vida extra-parque mas isso aí será um novo passo. Quando eu puder juntar dinheiro pra comprar minha câmera nova, pois a minha foi pro saco e juntar pra outros planitos... eu sairei definitivamente da bolha!!!
E haaaaaaaaaaaaaja call sick pra isso, já está virando um vício.
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